Bom dia amigos e irmãos em Cristo!
Celebramos a memória do grande bispo e mártir, Santo Irineu que, pelos seus escritos, tornou-se o mais importante dos escritores cristãos do século II. Nascido na Ásia Menor, foi discípulo de São Policarpo, que por sua vez conviveu diretamente com o Apóstolo São João, o Evangelista.
Ao ser ordenado por São Policarpo, Irineu foi para a França e assumiu várias funções de serviço à Igreja de Cristo (que crescia em número de comunidades e necessidade de pastoreio). Importante contribuição deu à Igreja do Oriente quando foi em missão de paz para um diálogo com o Papa Eleutério sobre a falta de unidade na data da celebração da Páscoa, pois o Oriente corria ao risco de excomunhão, sendo fiel ao significado do seu próprio nome – portador da paz – logrou êxito nessa missão, já que isto nada interferia na unidade da fé.
Ao voltar da missão deparou-se com a morte do bispo Potino, o qual o havia enviado para Roma e, sendo assim, foi ele o escolhido para sucessor do episcopado de Lião. Erudito, simples, orante e zeloso bispo, foi Santo Irineu quem escreveu contra os hereges, sobre a sucessão apostólica e muito dos dados que temos hoje, sobre a história da Igreja do século II. Este grande bispo morreu mártir na perseguição do imperador Severo.
Santo Irineu, rogai por nós!
Evangelho do dia: (Mateus 8,23-27)
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e independência de Jesus – manifestada com Suas palavras e Seu proceder diante das leis e costumes tradicionais e diante das leis físicas da natureza – revelam Seu domínio absoluto sobre as crenças e Seu senhorio total, como Criador e não criatura, sobre os acontecimentos. De modo que a nossa resposta, hoje, não pode ser outra que a dos que estavam no barco: “Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?”
Ora, vejamos: Jesus sobe a uma barca e pede aos apóstolos que vão à outra margem. Esgotado pelo cansaço, dorme na popa. Enquanto isso, se levanta uma grande tempestade que inunda a barca. Assustados, os apóstolos acordam o Senhor, gritando-Lhe: “Mestre, não te importas que pereçamos?” Após levantar-se, Jesus ordena ao mar que se acalme: “Cala, emudece!” O vento se acalmou e sobreveio uma grande bonança. Depois, disse-lhe: “Por que estais com tanto medo? Ainda não tendes fé?”
Deus cuida de nós, Ele se importa com a nossa vida. E de que maneira! Nos momentos mais difíceis da nossa vida – representados pela turbulência do mar agitado – Ele está conosco e muitas vezes nos carrega no colo. E, olhando para trás, vemos somente duas pegadas e julgamos que Ele nos abandonou, que lançou a “batata quente” em nossas mãos. E ficamos desesperados. A resposta de Jesus será sempre a mesma: “Eu estava, estou e estarei contigo em tudo, porque Eu te amo mais do que a mim mesmo. Renunciei à minha divindade e vim aqui na terra. Deixei-me crucificar e, por você, morri para provar o quanto te amo. Não duvide mais, homem, mulher de pouca fé! Tem confiança em Deus e crê em mim também. Eu acalmo as tempestades da tua vida. Confia em mim todas as tuas preocupações”.
Portanto, meu irmão e minha irmã, esta é a mensagem do Evangelho de hoje: a confiança em Deus. Naquele dia, o que salvou os discípulos do naufrágio foi o fato de levarem Jesus na barca, antes de começar a travessia. Esta é também para nós a melhor garantia contra as tempestades da vida. Levar o Senhor conosco. O meio para levar Jesus na barca da própria vida – e da própria família – é a fé, a oração e a observância dos mandamentos.
Reze comigo: “Meu Senhor e meu Deus, eu creio! Mas aumenta a minha pouca fé”.
Padre Bantu Mendonça
fonte: www.cancaonova.com.br
Uma ótima terça-feira à todos! A Paz de Jesus!
Celebramos a memória do grande bispo e mártir, Santo Irineu que, pelos seus escritos, tornou-se o mais importante dos escritores cristãos do século II. Nascido na Ásia Menor, foi discípulo de São Policarpo, que por sua vez conviveu diretamente com o Apóstolo São João, o Evangelista.
Ao ser ordenado por São Policarpo, Irineu foi para a França e assumiu várias funções de serviço à Igreja de Cristo (que crescia em número de comunidades e necessidade de pastoreio). Importante contribuição deu à Igreja do Oriente quando foi em missão de paz para um diálogo com o Papa Eleutério sobre a falta de unidade na data da celebração da Páscoa, pois o Oriente corria ao risco de excomunhão, sendo fiel ao significado do seu próprio nome – portador da paz – logrou êxito nessa missão, já que isto nada interferia na unidade da fé.
Ao voltar da missão deparou-se com a morte do bispo Potino, o qual o havia enviado para Roma e, sendo assim, foi ele o escolhido para sucessor do episcopado de Lião. Erudito, simples, orante e zeloso bispo, foi Santo Irineu quem escreveu contra os hereges, sobre a sucessão apostólica e muito dos dados que temos hoje, sobre a história da Igreja do século II. Este grande bispo morreu mártir na perseguição do imperador Severo.
Santo Irineu, rogai por nós!
Evangelho do dia: (Mateus 8,23-27)
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e independência de Jesus – manifestada com Suas palavras e Seu proceder diante das leis e costumes tradicionais e diante das leis físicas da natureza – revelam Seu domínio absoluto sobre as crenças e Seu senhorio total, como Criador e não criatura, sobre os acontecimentos. De modo que a nossa resposta, hoje, não pode ser outra que a dos que estavam no barco: “Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?”
Ora, vejamos: Jesus sobe a uma barca e pede aos apóstolos que vão à outra margem. Esgotado pelo cansaço, dorme na popa. Enquanto isso, se levanta uma grande tempestade que inunda a barca. Assustados, os apóstolos acordam o Senhor, gritando-Lhe: “Mestre, não te importas que pereçamos?” Após levantar-se, Jesus ordena ao mar que se acalme: “Cala, emudece!” O vento se acalmou e sobreveio uma grande bonança. Depois, disse-lhe: “Por que estais com tanto medo? Ainda não tendes fé?”
Deus cuida de nós, Ele se importa com a nossa vida. E de que maneira! Nos momentos mais difíceis da nossa vida – representados pela turbulência do mar agitado – Ele está conosco e muitas vezes nos carrega no colo. E, olhando para trás, vemos somente duas pegadas e julgamos que Ele nos abandonou, que lançou a “batata quente” em nossas mãos. E ficamos desesperados. A resposta de Jesus será sempre a mesma: “Eu estava, estou e estarei contigo em tudo, porque Eu te amo mais do que a mim mesmo. Renunciei à minha divindade e vim aqui na terra. Deixei-me crucificar e, por você, morri para provar o quanto te amo. Não duvide mais, homem, mulher de pouca fé! Tem confiança em Deus e crê em mim também. Eu acalmo as tempestades da tua vida. Confia em mim todas as tuas preocupações”.
Portanto, meu irmão e minha irmã, esta é a mensagem do Evangelho de hoje: a confiança em Deus. Naquele dia, o que salvou os discípulos do naufrágio foi o fato de levarem Jesus na barca, antes de começar a travessia. Esta é também para nós a melhor garantia contra as tempestades da vida. Levar o Senhor conosco. O meio para levar Jesus na barca da própria vida – e da própria família – é a fé, a oração e a observância dos mandamentos.
Reze comigo: “Meu Senhor e meu Deus, eu creio! Mas aumenta a minha pouca fé”.
Padre Bantu Mendonça
fonte: www.cancaonova.com.br
Uma ótima terça-feira à todos! A Paz de Jesus!
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