quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia 18 de Maio dia de São João I

Bom dia amigos e irmãos em Cristo!
O santo de hoje governou a Igreja por apenas dois anos e meio. Foi eleito Papa em 523. Nasceu na Toscana, Florência, no século V. De Florência foi para Roma e tornou-se um sacerdote, um presbítero cardeal. Com a morte do Papa, ele foi eleito o sucessor de Pedro.

Marcou a Igreja com muitos trabalhos pastorais, foi o precursor do canto gregoriano e da restauração de muitas igrejas, mas o objetivo dele como Papa, foi de confirmar a fé dos irmãos; sem dúvida nenhuma, era o serviço da salvação das almas.

Papa João I viveu num tempo e contexto político-religioso complexo. Quem reinava na Itália era Teodorico, um cristão ariano, ou seja, não era fiel à doutrina católica, mas se dizia cristão. Por outro lado, existia um conflito entre Teodorico e Justino; e os dois imperadores se chocavam. No meio deste contexto complexo, a vítima foi o Papa João I, que foi forçado por Teodorico a uma missão. Nunca um Papa tinha saído da Itália; ele foi o primeiro.

A missão não agradou, porque Teodorico queria que o Papa fosse o porta-voz de uma mensagem ariana, por interesses econômicos e políticos. Mas o que podemos perceber é que este homem santo, autoridade máxima da Igreja de Cristo, não perdeu sua paz, não perdeu sua obediência a Deus. Tornou-se santo em meio aos conflitos.

Ele viveu uma vida de oração, uma vida penitencial, oferecendo e sempre buscando ser dócil à vontade de Deus. Papa João I, por causa do ódio de Teodorico, foi aprisionado para morrer de fome e de sede. Foi mártir.

Hoje, podemos recordar este Pastor da Igreja como o pastor que, a exemplo de Cristo, deu a vida pelo rebanho.

São João I, rogai por nós!

Evangelho dod ia: (João 12,44-50)

Estamos diante de uma verdade inegável. Pela última vez, Jesus visita Jerusalém e fala publicamente, por ocasião da festa da Páscoa dos judeus. Aclamado como rei pelo povo ao entrar na cidade, “em alto e bom som” Cristo começa o Seu discurso de identificação com o Pai do Céu exortando a todos para que permaneçam unidos a Ele, escutando e acolhendo a Sua Palavra, assim como Ele e o Pai são um.

A partir dessa expressão, concluímos que entre Jesus e o Pai – que O enviou – há tal comunhão de vida, palavra e juízos, que ver, ouvir e ser julgado por um é também ver, ouvir e ser julgado pelo outro.

Retomando o que João disse no prólogo, acolher Jesus Cristo é acolher a luz que vem de Deus, pois Ele é a luz do mundo, e quem crer n’Ele não permanece nas trevas, mas terá a luz da vida, ou seja, a vida que vem do próprio Deus. Crer em Jesus é crer em Deus Pai. Ele só fala o que o Pai lhe mandou e ordenou que dissesse ou fizesse: “Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me ordena o que devo dizer e anunciar”.

Quero chamar a sua atenção, meu irmão, para as palavras de Jesus: “As palavras que eu tenho dito serão o juiz dessa pessoa no último dia”. Estas palavras de Cristo nos julgarão. O julgamento não será feito por Ele, mas sim pela própria acolhida ou rejeição às Suas palavras.

Aproximemo-nos, acolhamos e sejamos dóceis a elas. Saiba que a participação – ou não – na vida eterna é opção minha e sua. Deus conta com a minha e a sua adesão na fé e com o nosso dom de amor a serviço da vida, a qual, assumida em Deus, é eterna. Quanto mais entrarmos em comunhão de vida, palavra e critérios com Jesus e o Seu Reino, tanto mais compreenderemos a expressão Ver Jesus é ver o Pai. E, assim, estaremos preparados para a nossa união indivisível com Cristo no Pai e no Espírito Santo.

Padre Bantu Mendonça
(fonte: www.cancaonova.com.br)

Uma ótima quarta-feira à todos!
A Paz  de Jesus!

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